"...Há momentos em que se descobre o Minho, misturado com um lirismo interior, pessoal, através de visões de pedaços de campos verdes, das correntes dos rios, de juncos, de seixos, das algas, das flores do pinhal ou dos caprichos das areias da praia, onde mora o autor.

Estas visões interiorizadas e filtradas pelo seu olhar, tradu-las o pintor em trabalhos elaborados a acrílico sobre tela, a pastel, a aguarelas, técnicas mistas e algumas colagens..."

Victor F. Alves, 1997

o grão

o tacto

a nervura

vegetal

e eréctil

o desígnio da textura

Jorge A. 1996

Entre "Eros e Thanatos", o traço agiliza-se, corporiza-se, emerge como textura, na apetência do concreto. Da tonalidade à materialidade, do sol à chuva, da água à pedra, recupera-se um sinal, um vestígio, o sentido vegetal da criação e o quadro surge. Nestes meandros de ser, a obra de Victor F. Alves soa como um respirar, como um acto de sobreviver.

Jorge A.
Porto, 1994


Sobressalto de lirismo, a pintura de Victor F. Alves introduz-nos num universo mágico, em que a opacidade do quotidiano se fractura para deixar emergir os grandes fluídos vitais – o sol e o mar, referências obsessivas de um permanente exercício de renascer.

Jorge A.
Porto, 1991